quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Um meio para um fim

Tudo começou há 17 anos, uma das grandes paixões da minha vida. Na altura praticamente solitária, mas em gratidão foi partilhada pelos afortunados.

Sete curtos anos depois começaram os problemas, mas o amor falou mais alto e entreguei-lhE a minha alma. Mais afortunados chegaram e sentiram a magia. Passámos a palavra, partilhámos a gratidão.

No fim, quando restava apenas uma alternativa todos apareceram: vieram aliados, companheiros de viagens e alguns necrófagos, que trocaram ego por ego, aceitação por cobardia, subserviência por fama.

De entre os inertes e afortunados, permaneceram os saudáveis que foram coerentes com palavras, actos e emoções. Do princípio ao fim seguiram a mesma linha coerente.

O espírito da Cocovama está vivo e bem vivo.

Como diria este grande Senhor, esquecido por muitos mas não por todos: "Para não apanhar o vírus, o sistema imunitário deverá estar são". Resta a honra, dignidade e consciência tranquila.

Por Santa faremos tudo, mesmo tudo.

Bem hajam!

2 comentários:

Filipe Barata disse...

Pois é Carlinhos, crescer é isso, é saber manter a beleza de sonhar, sabendo que o sonho está muito vezes longe da realidade. Mas enquanto nós tivermos os nossos sonhos, e nos mantivermos fieis aos nossos principios, mesmo que por vezes tenhamos que fingir que nos esquecemos deles, e tantas vezes vamos ter que o fazer!, tudo correrá bem, estaremos em paz, e seremos belos CORREDORES DE VAGAS DE MAR.
Grande abraço, barata

Carlos Leal disse...

Valeu, já faltou bem mais! Sem dúvida que tivemos de entrar num comboio que não estava nos planos, mas em breve festejaremos o términus deste processo e aí até vai saber bem sentir o cheiro de esgoto a sair a 1km de distância! abraço